"É o profundo medo premonitório de um pessimismo incurável que força milênios inteiros a se aferrarem com unhas e dentes a uma interpretação religiosa da existência, [...] a devoção, a vida em Deus, apareceria como o mais refinado e último rebento do medo da verdade, ou seja, inverdade a todo preço!" F.N.
Conclusão: mandar ao Aurélio B. de Holanda uma sugestão para que acrescente no vocábulo ateíta os dizeres: " aquele que não teme a verdade"
Quem sou, sinceramente, estudante de sociologia, daquelas pessoas que para sempre terão que conviver com a pergunta da vizinha: mas o que você faz mesmo? Leitora viciada e jogadora de xadrez aposentada.
Nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós.
Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas" Clarice Lispector
2 comentários:
"É o profundo medo premonitório de um pessimismo incurável que força milênios inteiros a se aferrarem com unhas e dentes a uma interpretação religiosa da existência, [...] a devoção, a vida em Deus, apareceria como o mais refinado e último rebento do medo da verdade, ou seja, inverdade a todo preço!" F.N.
Conclusão: mandar ao Aurélio B. de Holanda uma sugestão para que acrescente no vocábulo ateíta os dizeres: " aquele que não teme a verdade"
*ateísta, se me permite
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