terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

.Quando prolixa. Lava-me.

É triste explicar um poema. É inútil também. Um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida. Um soco certamente te acorda e, se for em cheio, faz cair tua máscara, essa frívola, repugnante, empolada máscara que tentamos manter para atrair ou assustar.

Fui atingida!

HILST, H. Cascos & Carícias & outras Crônicas. SP: Globo, 2007. (p. 90)


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