A poluição do ar ou dos suprimentos de água transforma-se em assunto político quando um aterro de lixo tóxico é instalado na porta ao lado, no “nosso jardim”, numa proximidade de nossa casa que é, ao mesmo tempo, de uma intimidade assustadora e estimulante “a nosso alcance”. Assim temos um problema. Pois, se as coisas se tornam desconfortáveis, perigosas e difíceis de administrar, alguns podem se mudar para outro lugar – opção de que não dispõem todos seus vizinhos.
Bauman, Z. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. RJ: Jorge Zahar, 2004. (p. 123)
Um comentário:
Nossa, isso é bom!
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