sábado, 29 de setembro de 2007

Escuta aqui, terráqueo, deixa de ser débil mental.


Explicar que sou um grande homem e não digo que sou uma grande mulher pela mesma razão por que não existe onço, só onça, nem foco, só foca, tudo isso é um bobajol de quem não tem o que fazer ou fica preso a idiossincrasias da língua, como aquelas cretinas feministas americanas que queriam mudar history para herstory, como se o his do começo da palavra fosse a mesma coisa que um pronome possessivo do gênero masculino, a imbecilidade humana não tem limites.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

.o homem é a cloaca do universo.

Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouví-la.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Deu-lhe um belo nome: a inquietante estranheza


...o indivíduo não mais se identifica com o que ele é, sabe ou faz. Para ele não conta sua realização íntima e pessoal, mas apenas o sucesso em vender socialmente suas qualidades.

domingo, 16 de setembro de 2007

Apêndice vivo de um mecanismo morto.


De muito gorda a porca já não anda 
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado

Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

...mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura!
Eu te amo.

Infelizmente a aparência é um dado imediato diferente da essência.


Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto o mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo, afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso


Morreu na contramão atrapalhando o trafico.

Não é a consciência que determina o ser, mas o ser que determina a consciência.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Amor...à João Pedro o Grande e Nicole a Bela.

em dose dupla!

Curto porém perfeito


Adoro os teus cabelos
Adoro a tua voz
Adoro teu estilo
Adoro tua paz de espírito

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Penso em tudo o que me disseste

A Cartola do afeiçoado senhor trepidou sutilmente cumprimentando a formosa donzela. Logo pela manhã o dia fazia-se agradável. De sol calmo. Uma parada no requintado café ORLEANS. A visita à loja de vinil era indispensável, porém, apenas desta vez, para evitar o atraso, rumou ao encontro de Sofia. Alguém em todo aquele vilarejo pensava nos prazeres da carne.

lg

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Uma perfeita forma de dominação autoritária: o trabalho.

Mas é interessante como ainda se insiste em criticar o Sul. É claro que é só inveja da genialidade do projeto sulista. Enquanto o resto do Brasil se esforçou para escravizar os índios e os negros, eles não. Eles só fizeram o suficiente para garantir a exploração da forma já conhecida: arrancaram a vegetação nativa, mataram todos os índios e trouxeram seus próprios escravos, poloneses, ucranianos, aí botaram todo mundo para trabalhar e pronto.

Se todo mundo gosta tanto de trabalhar porque não desistimos da felicidade preguiçosa e importamos de uma vez por todas a civilização européia? Só que daí teríamos que trazer também o que provavelmente faríamos questão de esquecer por lá: os movimentos revolucionários, as guerrilhas, o terrorismo, a anarquia.

SULISTAS

É claro que o Brasil sempre teve governos autoritários com alguns breves momentos de democracia. Então não adianta achar que ser democrático é dar o mesmo peso para a opinião de todos os cidadãos, sendo que só o Sul é industrializado o suficiente para segurar o resto do país. O Primeiro Mundo já provou que o trabalho, o desenvolvimento são os únicos caminhos de se chegar realmente à liberdade democrática, então para que perder tempo com as questões que não levam o lugar algum? Pessoas que trabalham dezesseis horas por dia ainda têm que ficar ouvindo essas discussões sobre formas de dominação, ficar divagando sobre quem domina quem. Só dá para divagar, se tiver gente trabalhando para segurar o país.
Se todos tivessem trabalho, os problemas com a liberdade ficam bem mais simples. A liberdade de consumo foi a única que deu certo até hoje, é por isso que os sulistas que compreendem esse espírito progressista brasileiro, é que têm o papel de gerar a identidade nacional. Esse nosso comportamento baseado no trabalho é o único capaz de preservar o país unido atualmente.

Uma perfeita forma de dominação autoritária: a felicidade.


Mas é engraçado como ainda se insiste em criticar a Bahia. É claro que é só inveja da genialidade do projeto bahiano. Enquanto o resto do mundo se esforça para dominar as massas seja pelo capitalismo, seja pelo socialismo, a guerra, a evolução, até o consumo, eles não. Eles só fazem o suficiente para gerar felicidade: mantém todo mundo pobre, coloca um som pra tocar e pronto. Tudo bem que eles sejam uns gênios, mas os que não querem ser felizes são obrigados a participar.
Se todo mundo prefere ficar feliz, por que não desistimos de vez da bandeira “ordem e progresso” e assumimos definitivamente essa ficção barata da felicidade moribunda, podre, mijada, essa imagem aprimorada da brasilidade enlatada que é boa pra todo mundo? Eu já estou calejada demais pra faturar com isso.

domingo, 2 de setembro de 2007

Andréa Dória


Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.

Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.