E se alguém quiser me trancafiar pelo acúmulo de obscenidades que venho sugerindo, gostaria de ser trancafiada em algum lugar como a Bastilha, porque, não sei se vocês sabem, certamente não, a ignorância também grassa como grama no país, mas se alguém tiver dinheiro bastante para comprar livros, saberia que o marquês de Sade teve vários privilégios lá dentro. Trancafiem-me assim, senhores, por favor. É a única maneira de eu sobreviver.
HILST, H. Cascos & Carícias & outras Crônicas. SP: Globo, 2007. (p. 84)
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