Não importa o quanto um ser humano possa ressentir-se por ter sido abandonado (em última instância) à sua própria deliberação e responsabilidade, é precisamente esse abandono que contém a esperança de um convívio moralmente fecundo. A esperança – não a certeza. A questão, porém, é que erros crassos e escolhas acertadas surgem da mesma condição.
Bauman, Z. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. RJ: Jorge Zahar, 2004. (p. 115)
Nenhum comentário:
Postar um comentário