terça-feira, 29 de janeiro de 2013

.Não tenha medo.

  1. Amar é se ir morrendo pela vida afora.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

.Dentro de mim, sagrado descontentamento.

Sei quase tudo de ti, de mim sei nada.


Se eu jurar que passo aqui todos os dias e nem uma palavra me sai, dá para acreditar? Se eu contar que demiti o Alfredo, porque odeio ele, odeio muita coisa e que isso parece uma crise de 15 anos, dá para acreditar? Era exatamente isso que eu não queria. Voltar. Voltar com um texto fraco, de sentimento fraco e de mentira barata. Porque na verdade está tudo bem, e eu nem odeio nada, e o Alfred queridinho está aqui na minha frente. A Bethânia está cantando na minha tv, e os meus ingressos para os shows dela já estão reservados, atenção para o plural. Vou me estatelar na frente da platéia, encarnar a fã frenética e jogar calcinhas. Seiláh o que sairá na hora, algo melhor do que essas palavras. Inscrevi-me para uma pós em Letras e Literatura, meu objeto da tese final é Hilda Hilst, eu não fui aprovada ainda, mas a tese já. Seus dias estão bons? Imagino que sim. Os meus também. Alfred, meu café.
LG
 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

.As nossas digitais não se apagam das pessoas que tocamos.



Sabe o que é esse título? Uma verdade. Dessas que escutamos em filmes ruins. Falando em filme ruim comprei um que julgava como tal e me surpreendi. Lola versus, incrível. Django, maravilhoso. O Hobbit, surpreendente. A estranha vida de Timothy Green, cuti-cuti. Shame, fraco e sem graça. Um corpo que cai, do Hitchcock, dá sono. Quer mais? E a dissertação? Depois tem mais. Hoje descobri que na Rússia existe uma cirurgia para aumentar a altura das pessoas, funciona assim, cerram o osso da panturrilha, esqueci o nome dele, colocam uns parafusos, esperam cicatrizar e a pessoa ganha de 3 a 5 centímetros por cirurgia. Tem louco pra tudo. Também não sei se é verdade. Não pediram meu documento na entrada do pub, que ridículo isso. Quer saber? Não me importo. Mas me importo com a dissertação. E com a máquina de nespresso que não chega nunca, com o valor das cápsulas e com a gastrite que vai me possibilitar no máximo oferecer café as visitas. Que delícia ser gente grande. Que arraso. Acho o máximo! Estou fazendo uma experiência sociológica e gostaria de saber se você pode me ouvir só um segundo, porque está caro a terapia. Qual seu nome? Anônima. Está ai. Anônima poderia ser um nome grego. Coitada, está viajando. Você vai para a casa da amiga e fica discutindo a dosagem do prozac dela, do rivotril, da fluoxetina, e tudo aquilo que te dão para respirar. Depois você tenta explicar a sua tese e tenta acreditar na cara dela de quem está entendendo. Não importa. Volta um pouco, no pub, quando cheguei, pedi energético. Super normal. E a pessoa disse: com que? Com gelo. E o que mais, uma vodka, rum... Não, só com gelo mesmo. Ta! Estranhamento. Ai a amiga se empolgou e no meio do meu energético bateu a mão no copo e pluft, acabou. A madrugada não acabou e a dissertação vai sair. 

LG

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

.Uma prisão voluntária e datada.



Era isso, estava resolvido. Ficaria um ano em reclusão total. Terminaria o último trabalho acadêmico. Nunca mais voltaria a academia. Doutor era demência demais, compromissos demais. Não queria. Excluiria o lattes, e teria um imenso prazer nisso. O fato era que estava pesando a solidão e a necessidade de ter um jardim, de ter alguém para ajudar cuidar das plantas. De ter uma casa, até abria mão do apartamento, uma casa grande com uma sala grande e uma estante grande, tudo imenso. Porque tudo já era imenso, mas não dava para desfrutar de nada. Então, a solução, o remédio imediato era: termine o que começou e desapareça. Era isso. Excluiria o blog? Não. O blog é inofensivo e não atrapalha em nada. Mudaria de cidade? Sim. Uma dessas onde não tem nenhum conhecido. Seria transparente, para sempre.
LG
http://www.youtube.com/watch?v=ELLV-qzSgIo

.Juras, juras, juras, imorais.




Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor
Vê passar ela, como dança, balança, avança e recua
A roupa suja da cuja se lava no meio da rua
Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor

http://www.youtube.com/watch?v=LGIhPzC9fDI

.A vaidade excita.




Não tenho tempo para o texto, mas tenho tempo para o título. Breve. O afastamento das atividades, da profissão, de tudo e de todos, faz você ser você mesmo. Vamos à frase decente para o blog indecente.

Mais do que um instante, eu quero seu fluxo. Água viva (parte 2)
Procure...