sábado, 13 de fevereiro de 2010

.Os momentos passavam enquanto a substância dessa noite tão singular permanecia além de seu alcance.

Sentavam-se assim, inconscientes de seu próprio silêncio, como pessoas excluídas de alguma patuscada na chuva e ao vento. Mas na realidade a presença dessas duas moças caladas e de olhar faminto era considerada opressiva por todas as pessoas ali; embora não soubessem exatamente por quê; talvez elas se entediassem.


Woolf, V. Phyllis e Rosamond. (in) Contos completos. SP: Cosac Naify, 2005. (p.25)



Um comentário:

Rafa disse...

Você acabou Balman e foi para Woolf, nossa, acho que agora você está de férias mesmo, Virginia é tão fácil de ler, tão desnecessário pensar, quase não enlouquece, posso te xingar de novo, vai ficar muito repetitivo? Vê se amanhã você não aparece com Ovídio, ou coisa pior em complexidade, se bem que Ovídio não é tão complexo, mas você entendeu. Vou tentar mais um chamado para a vida NORMAL/SOCIAL – ativa – as pessoas estão pulando carnaval, colocando máscaras, se vestindo de palhaço, brincando de ser Pierrot, estão alegres e sem pensar em nada, não estão lendo nem tirinhas de jornal, nem panfletos, TA ENTENDENDO O ESPÍRITO DA COISA? Ai linda, o que eu faço com você? Te aperto, cheiro, dou beliscão...coloco venda nos olhos, proíbo os outros de lerem em voz alta pra ti, te jogo na Sapucaí sem nem palavras-cruzadas na mão. Faço você assistir a GLOBO, rssssss isso ia ser engraçado. TE amo-Muito, porque você me irrita, profundamente.