Antes de escapar, as escravas roubam grãos de arroz e de milho, pepitas de trigo, feijão e sementes de abóbora. Suas enormes cabeleiras viram celeiros. Quando chegam nos refúgios abertos na selva, as mulheres sacodem as cabeças e fecundam, assim, a terra livre.
GALEANO. A. Mulheres. L&PM, Porto Alegre: 2011 (p.96)
Um comentário:
Entre o amor divino e o amor humano, entre os quize mistérios do rosário pendurado em seu pescoço e os enigmas do mundo se debate Sor Juana; e muitas noites passa em branco, orando, escrevendo, quando recomeça em seu interior a guerra infinita entre a paixão e a razão.
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