Me vejo negro, artificioso como quem não se vê. A loucura é sépia. Ou talvez mais pro ovo. A loucura é algures, não em mim. Os corvos naquele céu eram de um outro, minha loucura é rajada, esparzida de cores, loucura é escarcéu, é não, é chumbosa, pesada, o olho do cafre sobre aquela que lhe arranja o dinheiro, é enviesada, esquiva, mas vigilante, o olho do meganha sobre o biltre. É nada, é tímida, medrosa, se acasala nos cantos.
Como disse?
Disse nada.
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