sábado, 22 de outubro de 2011

.Manual para os sem manuais. Pegue um drink!



Não sei porque as pessoas se acostumam a tirar delas a genialidade que lhes é devido. Depois ficam procurando pensadores que os traduza, quando na verdade, uma vez manifestado, não haveria necessidade dessa corrida ao encontro de frases que se encaixam e pensamentos que se aproximam. Comecem o movimento: crie você mesmo, não é difícil, vamos lá. Ainda podemos escrever sobre o que nos vier vindo dos profundos. Perdoem o movimento didático do “vamos lá” e “vem comigo”, isso é tudo recurso de professor, o que ainda não defini se é bom ou mal, então, não perdoem nada e terminem de ler. Como abdicar de uma sexta-feira dançante pode ser agradável e prazeroso? Vejamos, podemos ler o que quiser, assistir um filme idiota (sem companhia) para não deixar vestígios, preservar seus ouvidos e, no caso das mulheres, nosso pé não amanhecerá dolorido amanhã, resultado daquele salto lindo que compramos, maior do que o da amiga. Mas e se bater a solidão, faz o que? É ai que está leitor, se bater a solidão você chora, aproveita para fazer performances no banheiro, escorrega no azulejo descabelada, descontrolada e canta aquela música triste. São todos momentos válidos, coisa que só sozinha é capaz de surgir. Então, não lamente sua sexta perdida, ao contrário, invista no seu final de semana performático. Saiba viver! Boa noite.

LG

5 comentários:

Anônimo disse...

A dúvida é o que está mais divertido, a leitura ou a sua lembrança insistindo em povoar meu livro!!!
“Não é muito difícil adivinhar: todas essas coisas que passam, que deixamos de ter por um triz e que são perdidas para a eternidade… Todas essas palavras que deveríamos ter dito, esses gestos que deveríamos ter feito, esses kairós fulgurantes que um dia surgiram, que não soubemos aproveitar e se afundaram para sempre no nada… O fracasso por um triz"…

Lg. disse...

Eu acho que temos que voltar para a concretude, enfermeira. rss

Anônimo disse...

http://sobsuspeitas.blogspot.com/2011/09/e-que-cada-olhar-fosse-sadio-e-pudesse.html

Anônimo disse...

http://sobsuspeitas.blogspot.com/2011/09/tentou-interromper-meu-ocio-criativo-ao.html

Deve estar se achando com as 250 páginas vistas ontem. Coisa linda.

Suelen Folego disse...

Temos medo de escrever dos profundos. De acabar revelando segredos ate entao nossos. De acabar aquele doce sonho/fantasia. De escrever e entao acordar. Talvez nao saibamos aproveitar a brisa e respirar o ar puro e tranquilo que existe nas manhas. Bom dia.