Quando escrever o livro com o meu nome
e o nome que eu vou por nele, vou com ele a uma praça,
a uma lápide, a um descampado,
para chorar, chorar, e chorar,
requintada e esquisita como uma dama.
O senhor tolere minhas más devassas no contar. É ignorância.
Quando escrever o livro com o meu nome
e o nome que eu vou por nele, vou com ele a uma praça,
a uma lápide, a um descampado,
para chorar, chorar, e chorar,
requintada e esquisita como uma dama.
Lembrado por Lg. às 14:40
3 comentários:
O livro deve se mover. As palavras devem derreter e assumir outras formas. É preciso que o corpo responda de algum jeito. A leitura deve incomodar. Deve impregnar todos os poros, é necessário que ela doa, que ela arda. É fundamental que as mãos, não necessariamente as mãos, movimentem-se desajeitadas, que a boca não saiba o que dizer, que os olhos percam a direção do olhar. É preciso isso. É preciso que a leitura se transforme pelo contato, que ela crie uma instabilidade no leitor. Algo irreversível e totalmente móvel.
Não briga comigo, tenho que te mostrar!!!
http://www.youtube.com/watch?v=tCsRRiJ0jfo&NR=1
Uma atriz que pensa se estampa na fina estampa do grafite...
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