domingo, 30 de outubro de 2011

.Desde que eu saiba as regras do jogo.

Como podemos esperar algo de alguém cerceado em limitações? Como podemos esperar que? Esperar que ainda? Acreditar que um dia? Não. Não habito essa fantasiosa bolha onde as flores colhidas no jardim da esperança enfeitam a mesa da casa da ilusão. Convenhamos. As situações são mais bonitas na realidade. As pessoas se relacionam porque em um dado momento se soma (não se completa), se admira, se confidencia, o contrário disso é mentira, e o desgaste disso é o descrédito.fim.fim. Para não mentir serve o silêncio, para não ferir serve o silêncio, para amar serve o silêncio e para merecer amar serve o silêncio. Depois as vidas seguem separadas, você é convidada para conhecer o apartamento novo, brindar o noivado e ver as fotos de viagem do novo par, você esquece o dia do aniversário dela, você ri junto do término e, de fato, se diverte com isso. Depois descobre que o insubstituível não pertence a ninguém. Na realidade, isso era para dizer que você cria um texto maravilhoso dialogando com Chaplin e Lévi-Strauss e eu vou atrás, vou em busca dessa divagação e desses questionamentos. Veja bem, vou, mas não na mesma profundidade, vou em análise breve e em questões da superfície. Quem me dera mergulhar na sua poça e possuir uma bengala. Não arriscaria. Seria como esperar algo de uma pessoa quando nos encontramos extremamente envolvidas. Isso é uma utopia barata e grosseira. Já te disse que não gosto desses desafios impossíveis? É que ao ser desafiado você pode perder, já te disse que não gosto de perder? Não disse? Então, está dito.

LG

6 comentários:

Anônimo disse...

Quanto ao silêncio acho essa frase definidora: "Como posso dizer que não te amo se, mesmo sem abrir a boca, meu coração fala mais alto?"

Lg. disse...

Cuidado para não cruzar a rua e ir morar na bolha, essa coisa de coração falando mais alto, sei não.

Anônimo disse...

Ai lu como você é boba, se eu não te conhecesse eu poderia jurar que não está nem ai para esse “coração batendo mais alto”, mas qualquer um que já tenha falado com você, dado risada com você (que não são poucas), desfrutado do seu sarcasmo, do seu humor (até negro) e da sua educação sabe do que eu estou falando. Você dificilmente reclama das coisas, fica ai cheia de falar, mas eu nunca ouvi um palavrão da sua boca, um desrespeito, ou você erguendo a voz para alguém, isso não existe lu porque você não é assim. Você intimida mesmo, mete medo e eu me sinto desconfortável muitas vezes, mas por dentro você é uma molenga. E não falo sem pesquisar, já estou fazendo especialização em lg. Agora vai dormir, e se não conseguir, faz chá, é mais saudável.

Anônimo disse...

Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Anônimo disse...

E volto a dizer: estou gostando de acompanhar este diálogo.

Anônimo disse...

http://sobsuspeitas.blogspot.com/2007/12/vamos-entretanto-evitar-mal-entendidos.html