Alguma coisa mais clara se fez? Ou porque tudo se perdeu É que procuras nas vitrines curvas, tu mesma, Possuída de sonho, tu mesma infinita, maga, Tua aventura ser, tão esquecida? Por que não tentas esse poço de dentro O incomensurável, um passeio veemente pela vida? Teu outro rosto. Único. Primeiro. E encantada De ter teu rosto verdadeiro, desejarias nada.
Ai está, eu peguei o livro, li ele todo, e me ficou essa na cabeça. Eu não desisto Garcia. Não tenho tantos nomes para te chamar, mas eu posso inventá-los com o tempo. O que tenho aqui, por enquanto, grave isso, por enquanto, é a foto que mais gosto de um sorriso leve, que sei como é doce e verdadeiro, sempre. Reafirmo, sua solidão é completamente voluntária, nunca se esqueça disso. Beijo, beijos, ou qualquer coisa que faça se sentir protegida.
Quem sou, sinceramente, estudante de sociologia, daquelas pessoas que para sempre terão que conviver com a pergunta da vizinha: mas o que você faz mesmo? Leitora viciada e jogadora de xadrez aposentada.
Nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós.
Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas" Clarice Lispector
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Alguma coisa mais clara se fez? Ou porque tudo se perdeu
É que procuras nas vitrines curvas, tu mesma,
Possuída de sonho, tu mesma infinita, maga,
Tua aventura ser, tão esquecida?
Por que não tentas esse poço de dentro
O incomensurável, um passeio veemente pela vida?
Teu outro rosto. Único. Primeiro. E encantada
De ter teu rosto verdadeiro, desejarias nada.
Ai está, eu peguei o livro, li ele todo, e me ficou essa na cabeça. Eu não desisto Garcia. Não tenho tantos nomes para te chamar, mas eu posso inventá-los com o tempo. O que tenho aqui, por enquanto, grave isso, por enquanto, é a foto que mais gosto de um sorriso leve, que sei como é doce e verdadeiro, sempre. Reafirmo, sua solidão é completamente voluntária, nunca se esqueça disso. Beijo, beijos, ou qualquer coisa que faça se sentir protegida.
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