O que é que pedimos ao sexo, além de seus prazeres possíveis, para nos obstinarmos tanto? Que paciência, que hipocrisia é essa, ou que avidez é essa em constituí-lo como o segredo, a causa onipotente, o sentido oculto, o medo sem trégua? Que preço tem as informações restritas sobre o sexo nas esferas do político, econômico e ético, seria o preço da liberdade? Falemos em uma teoria do desejo. Sobretudo, falemos.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade.
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