sábado, 29 de outubro de 2011

Eu não queria pensar, mas sabia. Eu havia me formado na arte de recusar permanência.

Parei espantada, e meus olhos se encheram de lágrimas que só ardiam e não corriam. O que era difícil: pois a coisa neutra é extremamente enérgica, eu cuspia e ela continuava eu. Só parei na minha fúria quando compreendi com surpresa que estava desfazendo tudo o que laboriosamente havia feito, quando compreendi que estava me renegando. E que, ai de mim, eu não estava à altura senão de minha própria vida. Que era boa, não haveria de mentir.

5 comentários:

Anônimo disse...

Por que não foi em nenhum lugar ontem, se não gostasse da festa poderia pelo menos ter dado uma passada no aniversário, não é mesmo? Achamos que você apareceria luana, não é legal passar os finais de semana em casa, aprende com a tia.

Lg. disse...

Eu aceitei seu comentário porque ele é um pouco engraçado. Por que eu haveria de escolher o lugar menos pior dentre os dois lugares ruins para sair? Por que isso seria mais interessante e divertido do que a minha própria programação? Aprende com a tia!

Anônimo disse...

PORQUE NÃO É BOM SE ISOLAR, MEU QUE SACO ISSO, TENHO QUE TE EXPLICAR TODA VEZ.

Lg. disse...

Ra-rá! Não vou discutir, ainda prefiro minha programação do que essas festinha. Vou fazer uma festa decente e te convido, mas com uma condição, caso você pare de usar esse "meu".

Anônimo disse...

Só uma palavra pra você - fresca.