sábado, 1 de outubro de 2011

.Cada um faz da sua arte um grande desejo.



Quando escrever o livro com o meu nome

e o nome que eu vou por nele, vou com ele a uma praça,

a uma lápide, a um descampado,

para chorar, chorar, e chorar,

requintada e esquisita como uma dama.

3 comentários:

Anônimo disse...

O livro deve se mover. As palavras devem derreter e assumir outras formas. É preciso que o corpo responda de algum jeito. A leitura deve incomodar. Deve impregnar todos os poros, é necessário que ela doa, que ela arda. É fundamental que as mãos, não necessariamente as mãos, movimentem-se desajeitadas, que a boca não saiba o que dizer, que os olhos percam a direção do olhar. É preciso isso. É preciso que a leitura se transforme pelo contato, que ela crie uma instabilidade no leitor. Algo irreversível e totalmente móvel.

Anônimo disse...

Não briga comigo, tenho que te mostrar!!!

http://www.youtube.com/watch?v=tCsRRiJ0jfo&NR=1

Anônimo disse...

Uma atriz que pensa se estampa na fina estampa do grafite...