Levantei e fui até a mesa
da cozinha onde ficava minha máquina de escrever. Acendi a luz, sentei, e
escrevi uma carta de quatro páginas para Lydia. Daí, fui ao banheiro, peguei
uma gilete, voltei pra mesa e caprichei num drinque. Dei um talho no dedo. O sangue
escorreu. Assinei a carta com sangue. Fui até a caixa de correio, na esquina, e
enfiei a carta.
BuKoWski
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