Hoje querem discutir a dificuldade de
uma escrita radicalmente pessoal, de uma narrativa descompromissada. Querem
saber se há direito na construção de uma nova casa, uma cama pra dois, um café
da manhã servido. Preferem a imagem do fundo do poço seco com bosta que Hilst
já discutiu, com vozes interiores ecoando na cabeça, com imagens do além, do
que a alegria de treinar um cachorro, passar o tempo a treinar inúteis piruetas na bola de pêlos doméstico. Até que ponto é ético repensar o significado do
amor? Há ética em ser tomado por uma tal paixão? Há moral ajustada ao desejo?
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