quarta-feira, 13 de agosto de 2008

.Não espereis demasiado o fim do mundo...

Temos diversos e curiosos relógios, e outros que desenvolvem movimentos alternativos...E temos também Casas de ludibriar os sentidos, com as quais realizamos toda espécie de manipulações, falsas aparições, ilusões e imposturas... Tais são, meu filho, as riquezas da Casa de Salomão.
(Francis Bacon, New Atlantis, Ed. Rawley, London, 1627. PP. 41-42.)

Afirmava ter visto no dia anterior cinqüenta e quatro irmãos da mesma ordem serem conduzidos à fogueira, porque não haviam querido confessar os supraditos erros, e que havia ouvido dizer que tinham sido queimados, e que ele próprio, temendo não oferecer boa resistência se fosse condenado à fogueira, havia confessado, por temor da morte, na presença dos senhores comissários e de não importa quem mais, se fosse interrogado, que todos os erros imputados à ordem eram verdadeiros e que ele, se lhe fosse perguntado, teria também confessado ter sabido que era morto esse senhor que todos reviviam.


lg


6 comentários:

Lg. disse...

Estes misteriosos iniciados tornam-se numerosos, ousados conspiradores: jesuitismo, magnetismo, espiritismo, martinismo, pedra filosofal, sonambulismo, ecletismo, tudo nasce deles.

(C. L. Cadet-Gassicourt, Le tombeau de Jacques de Molay, Paris, Desenne, 1797, p.91)

Lg. disse...

Quem quiser refletir sobre essas quatro coisas:
o que está em cima,
o que está em baixo,
o que é antes,
e o que é depois,
Se quer deveria ter nascido.

Lg. disse...

Só para comentar...é muito bom passar uma tarde em qualquer boa biblioteca. Enquanto minhas fontes de citações não se esgotarem, colocá-las-ei aqui.

Lg. disse...

Os covardes morrerm muitas vezes antes de morrer.

(Shakespeare, Julius Caesar, II, 2)

Lg. disse...

De um cristão para um iluminista.
- Em que te faz pensar aquele peixe?
- Em outros peixes.
- E em que te fazem pensar ou outros peixes?
- Em outros peixes.
(Joseph Heller, Catch 22, Neu york, Simon & Schuster, XXVII)

Lg. disse...

Se nossa hipótese é correta, o Santo Graal...era a estripe e os descendentes de Jesus, o 'Sang real' de que eram guardiães os templários... ao mesmo tempo o Santo Graal deveria ser, ao pé da letra, o receptáculo que havia recebido e contido o sangue de Jesus. Em outras palavras deveria ser o seio de Madalena.

(M.Baigent, R.Leigh, H.Lincoln, The Holy Blood and the Holy Graal, 1982, London, Cape, XIV)