sexta-feira, 26 de março de 2010

.Sem dono, um adorar-te vívido mas livre.

Colada à tua boca a minha desordem.

O meu vasto querer.

Como se fosses morrer colado à minha boca.

Como se fosse nascer

E tu fosses o dia magnânimo

Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.



HILST, H. Do Desejo. SP: Globo, 2004. (p.19)

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