terça-feira, 29 de dezembro de 2009

.Não gosto nem digo que não, é inútil.

Perdi o caminho do de dentro de mim mesmo. Vou esmaecendo, girassóis e sombras, ouro e luto, contrastes, via a mulher aquele dia e tocava-lhe o rosto, mas segundo os outros, tocava o nada, não havia mulher alguma ali, eu desenhava-lhe os contornos, ela sorria, havia até cheiros, esse da flor-da-noite, forte forte. É a estrada do sem fim.

3 comentários:

Priscila Trovo disse...

"Eles eram desses que dão às pessoas coisas que a aparência dessas pessoas dê margem a suposições do gênero: gostará mais de cravos ou de rosas"

gilsinho marques disse...

belíssimo texto, parabens!

gilsinho marques disse...

Belíssimo texto, parabens