sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

.Onde queres a lua eu sou o Sol.

Lembro-me de quando era criança e via,
como hoje não posso ver,
a manhã a raiar sobre a cidade.

Ela não raiava para mim

mas para a vida

porque então eu, (não sendo consciente)

eu era a vida.

E via a manhã e tinha alegria

Hoje vejo a manhã, tenho alegria

e fico triste.

Eu vejo como via,

mas por trás dos olhos, vejo-me vendo.

E só com isso, se obscurece o sol,

o verde das árvores é velho,

e as flores murcham antes de aparecidas.

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