terça-feira, 5 de abril de 2011

.Etcétera que fosse.

Eu sabia do respirar de todos. Durasse mais, aquilo eu já largava, por me cansar, por estar achando cacete. Eu calei. Diadorim se encolheu um pouco só. Diadorim tinha nariz fino, feito de não homem. Aí ele não tremeu, no sucinto dos olhos. Mas eu temi que ele chorasse. Antes, em rosto de humano eu nunca tinha avistado tantas tristezas. Assim exato é que foi.

ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas. RJ: Nova Aguilar, 1994. (p.625)



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