sexta-feira, 8 de abril de 2011

.Ainda que eu grite a Casa “que só existo para sorver a água da tua boca.



O teu corpo existe porque o meu

Sempre existiu cantando.

Meu corpo, é que move o grande corpo teu,

Ainda que tu me vejas extrema e suplicante.


HILST, Hilda. Cascos & Carícias & outras Crônicas. SP: Globo, 2007. (p295)

Nenhum comentário: