Razão por que fiz? Sei ou não sei. Coisa de ardências, eu pensava claro, acho que depois não pensei não. Eu queria o ferver. Quase mesmo aquilo me engrossava, desarrazoado, feito o vicio dum ruim prazer. Eu fazia minha raiva e minha vontade. Coisa boa era, isto é: só uma espécie de despique a dentro, o vexame que me inçava me dava rumo para continuação. Único reger era me empinar e assoprar em esta minha cabeça, aí a confusão e desordem e altos desesperos. Arremessei o cavalo, galopei demais.
Guimarães