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Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos, que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. Enlaçemos as mãos. Depois pensemos, crianças adultas, que a vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa, vai para um mar muito longe, para o pé do fado, mais longe que os deuses. Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos. Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio. Mais vale saber passar silenciosamente e sem desassossegos grandes.
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