terça-feira, 16 de agosto de 2011

.Me sugam até os prazeres novos.

Voltei a face. Ela não devia ter feito aquilo, não devia incendiar a minha imaginação com aqueles quadros de inocência e de felicidade. Não devia despertar o meu coração do sono em que a indiferença da vida algumas vezes o embala. Mas por que não haveria de fazê-lo? Tem tanta confiança em mim! Ela que sabe bem o que sinto. Mas ah, esse vácuo medonho que sinto no meu seio! Muitas vezes penso... Se pudesse uma vez, uma só vez, apertá-la ao peito, todo esse vácuo haveria de se encher.

Goethe.



Um comentário:

D. disse...

As vezes as pessoas despertão o coração sem responsabilidade nenhuma.....e vem esse vácuo medonho.