Voltei a face. Ela não devia ter feito aquilo, não devia incendiar a minha imaginação com aqueles quadros de inocência e de felicidade. Não devia despertar o meu coração do sono em que a indiferença da vida algumas vezes o embala. Mas por que não haveria de fazê-lo? Tem tanta confiança em mim! Ela que sabe bem o que sinto. Mas ah, esse vácuo medonho que sinto no meu seio! Muitas vezes penso... Se pudesse uma vez, uma só vez, apertá-la ao peito, todo esse vácuo haveria de se encher.
Goethe.
Um comentário:
As vezes as pessoas despertão o coração sem responsabilidade nenhuma.....e vem esse vácuo medonho.
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