De dia anseio ficar alegre com o luar, mas à noite fico trancado em meu quarto. Já não sei mais por que levanto, já não sei mais por que vou dormir. E assim, quando a melancolia volta a me vencer, e ela me recebe, permitindo o mesquinho consolo de desafogar, chorando sobre suas mãos, minha opressão, tenho de me afastar dali, tenho de ir embora, e vou sem rumo. Então, em meus dias não há instante que não a devore, a ela e aos seus, não há instante em que não habitas meus pensamentos.
Os sofrimentos do jovem Werther.
Um comentário:
Gostei de lembrar disso.
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