quinta-feira, 19 de maio de 2011

.Vai tempestade, balança a janela, que o frio ameaça certeiro.

Dorme cidade,

silencia e aquieta,

para que eu escreva algumas páginas de análises vãs.

Dorme menina com a dúvida que te assola,

enquanto seu sonho recorta outro rosto

e sua identidade se mistura num pesadelo sombrio.

Dorme casa, tv e telefone.

Dorme amigos,

esqueçam e descansem tudo aquilo que o dia se fez cansar,

mas deixe meu Judeu acordado para as trocas infindáveis ao pé da noite.

Dorme desejo que a vida é longa!

Dorme Recife com menos cobertores,

e com a promessa de que um dia lhe vejo de perto.

Centra menina,

escreva enquanto é tempo,

conquista enquanto pode,

desvia só quando não puder conter,

sorria sempre que o momento necessitar.

Sonha menina que dorme acordada,

que o frio não é geada

e que o vento devolveu a página que levou.

Sonha mulher que ainda é menina,

ainda é mimada,

ainda é ingênua,

porque está acabando.

Sonha menina que decola e que pousa esgotada,

depois de quebrar com asas as nuvens de algodão doce.

Fala silêncio,

confessa o que sabe,

esfrega na cara,

do tempo passado,

que se orgulha quem pode.

LG

Um comentário:

Anônimo disse...

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
Você Lu... me surpreende a cada dia com algo melhor!
E deu agora para invadir meus sonhos...
Saia já deste sonho e venha ser real.
ME REALIZE LUANA?