Isabel: Lembre-se, Constança, que também sou moça, assim como você. Não recebi de meus pais outra criação senão igual a tua, mas, insistes e não me deixas ser tudo que posso. Sei que jamais amou homem algum.
(Constança) Pois bem: tinha razão. Jamais amei a quem quer que fosse. Amo exclusivamente as sutilezas, o teatro, a música, e poderia amar Isabel. Porque esse é o nosso segredo, o segredo do nosso êxito: de amarmos, com verdadeiro amor, a nossa arte, a mesma arte, a mesma profissão...
Isabel: Pares com essa cara e fale comigo...
Constança: Não me olhes assim, tenho medo do amor ser pouco e de que me abandones.
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