quinta-feira, 5 de maio de 2011

.Acorda amor, eu tive um pesadelo agora.

Devo preparar seu texto matinal. Vejamos. Existem tantos temas e possibilidades de abordagem, nesse meu chá das cinco às avessas. Me pego agora na seguinte questão: devo ser engraçada, sarcástica e ligeira, ou reflexiva, comprometida e polêmica? O que mais te agradaria nessa manhã? Ah se pudesse juntar os dois, são poucos que conseguem. Não arriscarei. Por ai está frio? Acredito que esteja! E minha tosse chata, você cura? Por aqui segue naquela tranqüilidade que relatei, dia de faxina ontem, coisas limpas hoje, reunião hoje, aniversário da irmã hoje, e você em agosto. Você em agosto e suas frases pra ontem, a ligação pra agora, a mensagem pras horas vagas e o sorriso de sempre. Aquele que eu gosto. Tenho as promessas anotadas aqui, e o Alfred chegou. Está batucando na cozinha, limpando tudo, desfazendo minha sujeira com o macarrão de ontem. Não tarda para vir me acordar, pensando que ainda durmo. Ele tem uma batida de leve na porta, seguida de: “vamos, já é hora”. Então vamos, levante-se, tenha um dia lindo, que já é hora.

Hoje o samba saiu, lá lalaiá, procurando você. Quem te viu, quem te vê”.

LG.



2 comentários:

Lu B. disse...

Como é irresisistivelmente bom ler, reler, "treler"...
Mantive a introspecção, mas pela primeira vez senti vontade de voltar a escrever após ter lido seu texto... o que é muito bom.
'Ela me faz tão bem, ela me faz tão bem que eu também quero fazer isto por ela"...
Um beijo Lu.

Anônimo disse...

Faço das palavras do comentário anterior, as minhas palavras.
Para além, a vontade não só de escrever, mas a vontade de viver o dia.
Bom dia!