Não é que as coisas se orientam em função de algo ou alguém, simplesmente se deslocam, no caminho pelo qual você decidiu ser bom passar. Não é que o anseio necessita ver um projeto de vidas unidas, apenas, esse mesmo anseio, acomoda-se nas doces experiências que estão por vir. E como ressaltaram notáveis pensadores, existe sim uma direção, não podemos desconsiderar o processo, mas não existe, e nunca existirá, linearidade. E o que fica? Fica que o inusitado não vai deixar de comparecer, que as investidas negativas, por delicadeza, não vão se ausentar. Fica a sensação de sempre tentar manter os pés na linha, vislumbrando a mesma direção, e mesmo que o inesperado se aproxime, os traços, os significados, as grandes trocas conquistadas na caminhada, e arriscaria dizer - o AMOR, haverá de apontar para aquele velho projeto, para aquela verdadeira realidade, para aquele convívio esclarecedor, de onde saem todas as respostas e, sutilmente, desenha os caminhos. E novamente: os dias sem você são bons, mas os dias com você são inenarráveis.
Lg
3 comentários:
O que faz eu levantar as 1:15 para te mandar uma mensagem??? Ta bom, vou confessar, não dormi ainda; me deu curiosidade de passar por aqui depois de indagar...será que tem postagem nova, e olha só o que eu encontrei, mais um texto seu, na verdade eu ia escrever, mais um texto ótimo seu, só que uma coisa não se dissocia da outra, se o texto é seu já está próximo dos bons adjetivos. Gostei da idéia da linearidade posta no meio, mas sempre gosto mais da forma como você usa sociologia para dizer: olha, fulano ou sicrano, estou gostando tanto de você, ou, olha como as teorias estão contidas na realidade. Sabe, mesmo cursando o mesmo curso que você eu devo admitir que, vai demorar para chegar nesse estágio, isso porque estou sendo bem pretensiosa ao pensar que chego lá.
Fiquei com receio quando comentei e não vi o comentário, ai pensei, ela está moderando agora. Acho digno. O que quero ressaltar é: “os dias sem você são bons, mas os dias com você são inenarráveis.” E dizer que se um dia encontrar alguém que descreva um sentimento desses por mim, vou casar, sem dúvidas.
O que senti:
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância.
Lascívia!
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