segunda-feira, 26 de abril de 2010

.Sob o rio. E é assim o poema. Cintilante.

Palavras eu a fiz nascer

Dentro da tua garganta.

Úmidas algumas, de transparente raiz:

Um molhado de línguas e de dentes.

Outras de geometria. Finas, angulosas

Como são as tuas

Quando falam de poetas, de poesia.


HILST, H. Do Desejo. SP: Globo, 2004. (p.58)

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