quinta-feira, 14 de maio de 2009

.Caia machucando com jeitinho.



Ninguém esperava por ela. Injusta e incontrolável. Não escolheu uma boa hora para aparecer. Trouxe-me um problema e um amigo. Júnior. Poupou-me o nome do pai, fiquei apenas com o título. Essa mania de Júnior, Neto, Sobrinho é algo que pegou entre a burguesia. Enfim. Mas quanto a ela, que chegou, sem se anunciar, com seus pingos e sua euforia, fazendo questão de molhar todos que estavam despreparados, me surpreendeu. O homem desenvolveu, melhor, o ser humano desenvolveu (vai que alguma feminista leia o texto), maneiras para amenizar os impactos da natureza, mas nessa hora eu estava desprovida de todos. Sem sombrinha colorida. Mas, quando tudo parecia perdido, eis que surge, Júnior, que poderia passar por aqui e receber minha gratidão. Retirou-me dos pingos, deu-me cobertura e partiu após me deixar em casa. Quem disse que não existem homens como antigamente?


lg


2 comentários:

Aspone disse...

Bonito, casual!
Ainda sobre o amor http://issosimefilosofia.blogspot.com/2009/04/1-conceito.html
Uma escrita diferente, tanto essa, quanto o do post anterior, que alías, é mto bom tbm.
Escrevendo, vc é excelente!

Doce disse...

Feliz é ver esse tipo de citação à gentileza!
Que todos os gestos não passem desapercebidos e que a valorização da ação seja um acontecimento constante.