terça-feira, 12 de maio de 2009

.Academia.

Estou amando. Amando minha fonte de conhecimento e os instrumentos dela para me manter interessada por horas consecutivas a fio. Amando as formas, os métodos, os traços, a didática, a timidez, a neutralidade. Amando o modo impositivo, mesmo que disfarçado, a rigidez sutil, a amplitude teórica. Amar é, mais do que nunca, precisar de.

Lg


12 comentários:

Anônimo disse...

Está amando pelo simples fato de amar ou por precisar de? E esse amar se estende para todos os sentidos?

Lg. disse...

Estou amando pelo fato de amar e pelo fato de precisar de, as duas coisas. Existem várias maneiras de amar, que não necessariamente precisa envolver o prazer carnal, visto que já existe muito desse ‘prazer’, agora, não carnal, nas trocas de conhecimento. Amar é acima de tudo não se limitar e reconhecer no outro todas as suas sutilezas.

Adorável_MundoNovo disse...

"Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento."

Lg. disse...

Respondeu muito bem o anônimo, obrigada.

Suelen Folego disse...

Amar o novo è sempre muito interessante e mais ainda quando o mesmo nos satisfaz naquilo que desejamos. Mas minha curiosidade è se esse amor depois de adquirido conhecimento suficiente, deixarà de ser amor?

Lg. disse...

É uma ótima pergunta!!!

Penso que não, ele não deixará de ser amor, mas acredito que esse “conhecimento suficiente” não pode ser levado ao extremo a ponto de se transformar em conhecimento previsível, daqueles que impossibilita as surpresas das relações. Todo amor deixa de ser sentido na sua totalidade quando perde a fantasia.

Aspone disse...

Incrível! Me veio tantas ideias e perguntas a cabeça que nem sei por onde começar.
Pelo não só o autor, mas parece que temos o livro em comum.
E a sua área de interesse também, ou seja lá o que isso for, me inspirou pra muita coisa, mas pelo blog não é lugar.
Mas agora eu acho que é simples: Amor.
Eu estou lendo umas "contribuições a psicologia do amor" do Freud, e o que ele propôs é muito antiquado, quem conhece a nossa atualidade, se surpreende.
E entra exatamente naquilo que nossa querida autora do blog falou em seu comentário, prazer carnal. Uma interpretação meio limitada, mas ainda é cedo pra falar.
É incrível como um amor tão "racional", e tão cheio de conhecimento, possa ser ao mesmo tempo tão romântico.
São sutilezas fantásticas.
Ou, como diria meus queridos amigos tribalistas, o amor é feio, tem cara de bicho.
Amamos do tudo um pouco, e do nada também.

felipesfr disse...

tem selo pra ti em meu blog :)

Lg. disse...

Como funciona os selos Fe?

Lg. disse...

Adorei o comentário Aspone, bem que você poderia contar pra nós um pouco do que Freud explica sobre o amor, ou pensar em escrever um texto sobre isso no seu blog, adorei a citação dos amigos tribalistas!

p disse...

Realmente, essa menina é incrível!
Fico até sem palavras as vezes, como agora.
Diversas vezes, me sinto um bobo, por acreditar em algumas coisas, como o amor por exemplo.
Não sei se é prq sou romântico, querendo por muitas vezes ser um príncipe num pálio prata, com um castelo azul de 70 m², ou se é porque sei que não se sabe muito, e o que se sabe não significa muito.
Afinal de contas, quantas pessoas já amaram?
Talvez eu já nem saiba mais o que é amor, mas gostaria de saber.

Aspone disse...

ah não, falar de freud é cansativo e eu só faço isso por obrigação, nem sei prq falei dele, mas um resumo que eu faço é que pra ele Amor=sexo, de alguma forma.
Mas isso também nem pode ser levado em consideração, ou pode, sei lá.
A unica coisa que posso dizer, é que sou um pesquisador do amor.