quinta-feira, 17 de março de 2011

.De início as lavas do desejo, e rouxinóis no peito.

E aos poucos lassidão, um desgosto de beijos, um esfriar-se. Um pedir que se fosse, fartada de carícias. Se te ganhasse, que coisas ainda desejaria minh’alma. Se ficasses? Que luz seria em mim mais luminosa? Que negrume mais negro? Não haveria mais nem sedução, nem ânsias. E partirias. Em vazia de ti porque tão cheia. Tu, em abastanças do sentir humano, de novo dormirias.

Poemas malditos, gozosos e devotos. (p.45)


2 comentários:

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=8YcXoyWC_ns

CG disse...

O cenário incita sempre a fuga, já que o momento oportuno é proibido.

Mas o desejo constantemente é o mesmo: Toma de mim, de toda e qualquer forma, o suor e o sangue... A saliva – melhor calada.

São meus, juro, os pensamentos mais puros, e também os mais insanos.

Trago iníquos deuses desabrigados para o teu leito de infinitos prazeres.

E por fim, sinto-me inebriada em teu gosto e tua essência...

O meu está suave, mais adocicado.