sexta-feira, 25 de março de 2011

.Rumor do seu terno embate.

Ela saiu do quarto um pouco tonta e, quase aos tropeços, atravessou a saleta que dava para o jardim. Foi se trancar no banheiro de visitas. Estava desfalecendo, como se houvesse corrido. Olhando-se no espelho, teve um ataque de riso histérico que sufocou tapando a boca. “Insensata, louca”, se insultou, enquanto molhava a cara com água fria.


LHOSA, Mario Vargas. Elogio da Madrasta. RJ: Objetiva, 2009 (p.91)