segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

.Eu acordava mais um dia puxando o amanhecer.

Como vou achar ordem para dizer ao senhor a continuação do martírio, em desde que as barras quebram, no seguinte, na brumalva daquele falecido amanhecer, sem esperança em uma, sem o simples de passarinhos faltantes? Fomos. Eu abaixava os olhos, para não reter os horizontes.

Guimarães Rosa

2 comentários:

Lg. disse...

Apenas uma nota: Recebi um e-mail grosseiro ontem reclamando dos últimos textos do blog e falando sobre o modo errado da escrita do Guimarães e (ainda) que sua narrativa não tinha nexo. Meodeus! Vamos por parte, esquecendo qualquer laço de simpatia. Não precisa me enviar e-mail reclamando de nada, tem o espaço aberto aqui. Segundo, falar qualquer coisa que se afaste de brilhante e esplendido do Guimarães Rosa é ser um completo(a) ignorante em assuntos de literatura, para não dizer estúpido. Leia mais, compreenda melhor os autores, o seu contexto histórico, e o que embasa a trama, depois critique. Terceiro, após esclarecer o absurdo de falar mal do senhor Rosa, falar mal de Grandes Sertões Veredas é complicado, tendo em vista as palavras que usou, o todo é digno de desprezo. Quero ressaltar que tudo possui nexo em suas obras, essa em questão trata da história de Diadorim e Riobaldo, sertanejos de Minas que convivem muito tempo em grande proximidade, Riobaldo sente algo a mais por Diadorim, mas resiste por acreditar que ela fosse um homem, Diadorim se passa por homem até a sua morte, depois disso Riobaldo descobre sua verdadeira identidade e dá cabo dos seus sentimentos. Enfim, contei a trama toda porque você não será capaz de lê-la até o final, é muito DIFÍCIL. Maiores cuidados ao criticar um autor. Att, LG.

Meudeusébom! disse...

Nossaaaaaaaaaaaaaaa. Alguém poderia ter ficado sem essa!