quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Aos gritos julgá-los-ia loucos.

foto por: Teresa Rosa

Só teve certeza que estava no local certo quando ouviu as batucadas, amedrontou-se. Quando vieram ao seu encontro aclamaram um oba-bate-de-ori, sua avó dizia que caso buscasse a cura deveria seguir ao encontro dos candomblés nagôs, foi o que fez. Ela estava mesmo era ababelada com tudo aquilo, como aconteceu com aquele povo quando BABEL veio a baixo, ababelaram-se. Se fosse outra cultura, índiana talvez, como os milhões de tupis, dir-lhe-iam que estava com o Abaçai no corpo e que os espíritos malignos a enlouqueceram. A noite que a moça desejava que terminasse logo caia sem muita pressa, vacilante e frouxa.

lg

7 comentários:

Anônimo disse...

Você é antropóloga né, sempre desconfiei. Quanto potencial.

Anônimo disse...

Culturas, costumes, loucura e insanidade. Resumido tudo na palavra vida. Sofrida, dolorida, fudida hihihi, tive que rimar.

Anônimo disse...

ACORDA MARIA BONITA, LEVANTA VAI FAZER O CAFÉ.

Lg. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

oXÉ, jAPONESA, vOCÊ ME RESPEITE.

Anônimo disse...

Cala os defeitos dos outros.

Anônimo disse...

"Aquilo que eu ouso,não é o que quero
Eu quero o repouso do que não espero
Não quero o que tenho pelo que custou
Não sei de onde venho, sei para onde vou ..."