foto por: Teresa Rosa
Só teve certeza que estava no local certo quando ouviu as batucadas, amedrontou-se. Quando vieram ao seu encontro aclamaram um oba-bate-de-ori, sua avó dizia que caso buscasse a cura deveria seguir ao encontro dos candomblés nagôs, foi o que fez. Ela estava mesmo era ababelada com tudo aquilo, como aconteceu com aquele povo quando BABEL veio a baixo, ababelaram-se. Se fosse outra cultura, índiana talvez, como os milhões de tupis, dir-lhe-iam que estava com o Abaçai no corpo e que os espíritos malignos a enlouqueceram. A noite que a moça desejava que terminasse logo caia sem muita pressa, vacilante e frouxa.
lg
7 comentários:
Você é antropóloga né, sempre desconfiei. Quanto potencial.
Culturas, costumes, loucura e insanidade. Resumido tudo na palavra vida. Sofrida, dolorida, fudida hihihi, tive que rimar.
ACORDA MARIA BONITA, LEVANTA VAI FAZER O CAFÉ.
oXÉ, jAPONESA, vOCÊ ME RESPEITE.
Cala os defeitos dos outros.
"Aquilo que eu ouso,não é o que quero
Eu quero o repouso do que não espero
Não quero o que tenho pelo que custou
Não sei de onde venho, sei para onde vou ..."
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