Repare como o negócio é tinhoso. Durante as
compras, no caixa, costumava perguntar se ela estava naquele momento com troco.
Não falava dinheiro, mas troco. Uso troco para tudo. Para quê? Ela já formulou
uma tese de que empregava o código com a ex. Igual sina em nossas rotas
românticas. Relaxados, sozinhos e prontos para namorar, peço que ela me alcance
o champanhe do balde: - Por favor, me passe a "champs"? “Champs”?
Feito o entrevero. Usava também esse dialeto com a ex. O grave é que ela tem
razão. Só não desejava brigar, ainda mais quando não tenho defesa. Ela poderia
ser mais justa e me dar tempo para preparar uma mentira.
Carpinejar, F.
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