terça-feira, 17 de novembro de 2009

.São muitas as risadas, devo lembrar-me da minha?


Quem foi que apagou meu envoltório de luz, quem em mim pergunta o irrespondível, quem não ouve, quem envelhece tanto, quem desgasta a ponta dos meus dedos tateando tudo, quem em mim não sente?

O mocinho olho com o zóio assim ó, parou, e cuspiu na mão dela

Credo, que gente ruim também.

Tu defendes a porca?

É caridade, né gente, a mulher ta sozinha, escurecendo.

Ela ficou olhando o cuspe, fecho a mão, fecho a janela bem devagar pro cuspe não cair...

A resposta não vem.



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