segunda-feira, 23 de novembro de 2009

.Ah, sinto-me um adolescente.

Ele estava de guarda-chuva me esperando. Não cantava, mas estava ali quase escondido no pequeno terraço de uma casa velhíssima e vazia. Eh vida! Sim, porque ele dissera antes: to com a consciência pesada. Pobrezinho. E depois cansei de minha própria eloqüência e explodi um ultimo discurso sobre desejos. Começou a chorar novamente. Irritei-me, porque o choro para mim tem qualquer coisa de nobre.

Um comentário:

Priscila Trovo disse...

"(...) No espaço de alguns minutos, certos indivíduos vivem aquilo que um mortal comum levaria toda a sua vida a viver. Alguns gastam um sem número de vidas no decurso da sua estadia cá em baixo. Alguns crescem como cogumelos, enquanto outros ficam inelutávelmente para trás, atolados no caminho. Aquilo que, momento a momento, se passa na vida de um homem é para sempre insondável. É absolutamente impossível que alguém conte a história toda, por muito limitado que seja o fragmento da nossa vida que decidamos tratar."