Sei tudo o que tu és, veludosa e decente, faminta do meu gesto, sei quase tudo de ti, de mim sei nada, sei muito dessa palha que se chama aparência, sei nada dessa esquiva coisa estranhada do meu ser de dentro. Sei que a mulher não chora, ela esfarela e vai se abrindo.
Quem sou, sinceramente, estudante de sociologia, daquelas pessoas que para sempre terão que conviver com a pergunta da vizinha: mas o que você faz mesmo? Leitora viciada e jogadora de xadrez aposentada.
Nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós.
Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas" Clarice Lispector
6 comentários:
ela me acalma...
ela me excita...
sério, eu acho que as vezes ela causa certo asco...
asco...aaaa não, tudo menos!
falamos da hilda ou da doce?
estou falando da hilda e pensando na doce, nada melhor!
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