sexta-feira, 17 de maio de 2013

Largou família, bebeu veneno. E vai morrer de rir!

E agora que o pc pifou? Que a tese sumiu? Que a dissertação apagou? Vai fazer o que sem material para entregar? Vai prorrogar! Pedir arrego, chamar o diretor da capes, pedir mais bolsa. Chorar, dramatizar, falar que o tio morreu, matar outro parente, se esse não convencer. Vai ficar sem qualificar, fazer a alegria de um par de gente por ai. Desqualificada! Por que entrou nisso? Pra que? Dá uma angustia pensar, buscar justificativa. Ganhar mais? Arrumar emprego mais rápido? Queria o título? Não tinha nada melhor pra fazer? E por tudo isso agora precisa de 300 páginas, precisa reinventar a roda, falar um monte de coisa que já foi dito, com ar de inovação. Vai representar na frente de um monte de gente de cara feia, o papel de analista "em desenvolvimento", vão falar da ABNT, depois daquele autor que você repete muito, depois falarão que está no caminho, que é aquilo mesmo, blábláblá. Você faz cara de tudo ótimo, comentários ótimos, banca indispensável, quando na verdade, tá, nem precisava. Mas agora que o pc pifou e a dissertação apagou, não precisa mais. Acabou. Liberdade, sem mais.

LG

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