sábado, 4 de maio de 2013

.Brasileirinho, linha por linha.

Sem folha não tem vento.
Igual a como quando eu passo no subúrbio,
ai me dá uma tristeza no meu peito.
Que noite mais funda kalunga,
o coração de pássaro no fundo do cativeiro.
o batuque das ondas nas noites mais longas me ensinou a cantar,
que viagem mais longa Kandonga,
batendo o samba no meu peito.
O céu cobriu nas noites de frio minha solidão,
vou aprender a ler pra ensinar meus camaradas.

Eu cheguei vestido de rei, quem me chamou?
Eu vi que o vento zuniu, eu vi que a folha caiu, eu vi que relampiou,
a correnteza do rio vai levando aquela flor,
meu bem já está dormindo,
zombando o meu amor.
Cabocla, teu penacho é verde, é da cor do mar,
eu vou me banhar nas águas claras de Janaina.
Que saudade do luar da minha terra,
na serra branquejando,
folha seca pelo chão.

Parece até que a alma da lua descansa,
escondida na carganta do galo a soluçar.
Brasil que eu amo, que seria de mim sem a fé em Antônio?
Saúde que foge, volta por outro caminho,
maldade que vem vai.
Olha para o céu meu amor, vê como ele está lindo.

Nenhum comentário: