quarta-feira, 5 de setembro de 2012

.Só coloco minhas mãos na alta corte.

Estou condenada ao mal do século, a liberdade, a boemia, a vida levada mansa; condenou-me o coração, meus olhos, minhas fantasias...os meus cobertores, a energia que sempre se esvaia. Quando precisei de calor o frio me condenou. Busquei sempre ser a condenada a ser aquela que vive em santuários, tive prestígio. Entrei para a escola cedo e dela sai letrada, habilidosa e propícia a nunca deixar de abusar das coisas. Agora faço cursos intensivos e nada mais. Por aquelas velhas que se escondem detrás das batas eu desenvolvi o asco. Decidi ser tentada eternamente. Tenho certeza que não pagarei por isso, e, caso tenha que pagar, que reforcem a pena três vezes.

LG

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