Estou
condenada ao mal do século, a liberdade, a boemia, a vida levada mansa;
condenou-me o coração, meus olhos, minhas fantasias...os meus
cobertores, a energia que sempre se esvaia. Quando precisei de calor o
frio me condenou. Busquei sempre ser a condenada a ser aquela que vive
em santuários, tive prestígio. Entrei para a escola cedo e dela sai
letrada, habilidosa e propícia a nunca deixar de abusar das coisas.
Agora faço cursos intensivos e nada mais. Por aquelas velhas que se
escondem detrás das batas eu desenvolvi o asco. Decidi ser tentada
eternamente. Tenho certeza que não pagarei por isso, e, caso tenha que
pagar, que reforcem a pena três vezes.
LG
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