sábado, 17 de setembro de 2011

.Por favor, pode se trancar em casa e não revelar esse mau-humor hipócrita?

Te preocupas se fiz bem o discurso, claro, me saí como sempre, as palavras estufadas, continuo no meu alto posto se é isso o que te importa. Mas, minha cara é tão de desgosto hoje, de não revelar-me. Vão notar a estria vermelha no meu olho. Olha pra mim, não é nada fácil, o meu amor de sempre, esta esperança: um dia sim vai me tocar de novo, não é justo, o que há com as coisas? Não são as mesmas? Escolhemos os quadros a casa as jarras de prata, eu vivi inteira para o teu momento, vou buscar as compressas, quem sabe um colírio, pare de esfregar os olhos, não está bem limpa a vidraça, não te assustes, vê-se mesmo embaçado o lá de fora. Tiro os sapatos, caminho até o terraço do quarto, que coisa é essa em mim que aspira esse fulgor da noite, que coisa é mais que demasia em mim?

HH

Um comentário:

Anônimo disse...

Se arruma linda, sai de casa, e causa quietinha como é seu costume. Ficar em casa sábado a noite é uma afronta, já estamos a 2 semanas sem seu sorriso. Sai agora!