sábado, 17 de setembro de 2011

.A mão sobre a nuca, ajeitando a fivela nos cabelos: isso é poesia.

Rias porque tudo era cheiro e transparência e o meu toque era vermelho sobre a tua vida, factível de repente perguntaste, o que é factível? Não há mais névoa agora, há fatos e retratos, quando pensavas que víamos juntos as mesmas coisas não era verdade. Sofro de sofreguidão, estou sofrendo de vida. Quantas vezes me disseste que a vida se fazia em ti quando me tocavas, toca-me neste instante, sou a mesma, é porque envelheci que não me tocas? Não há manchas nos lençóis esticados imaculados.

HH

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